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sábado, maio 24, 2008

Rubber & Soul

No outro dia em conversa falava com uma amiga sobre uma situação desagradável que lhe aconteceu e a marcou para sempre. Fiquei a pensar no assunto e comecei a questionar-me sobre a natureza das relações e sobre o facto de nunca se conhecer realmente uma pessoa.
Até que ponto conheço eu os meus amigos? Alguns melhor que outros, com certeza. Que sei eu sobre o que lhes vai na cabeça? A questão não é ser egoísta ao ponto de pensar que tenho de saber tudo, é somente calcular o que se perde com o ruído. Será que sou eu que não quero ver ou a comunicação não está lá de todo? Segundo a escola de Palo Alto é impossivel não comunicar (eu ainda aprendo coisas na escola), logo somos nós que escolhemos esconder.
Que há na amizade verdadeira senão o reconhecimento da fragilidade do outro? Amar é reconhecer os defeitos e continuar a amar.
Nunca nenhum de nós saberá o que acontece no interior de cada um. Uns já estiveram próximo e estarão lá da próxima vez que a máscara cair. A outros um dia será dado esse privilégio.

Com a entrada para o ensino superior percebi que é mais fácil desabafar com estranhos. Não existe bagagem emocional.



1 comentário:

Rita Mendes disse...

Tu foste dar uma espreitadela ao meu canto, e eu nem sabia que tu também tinhas um! Serás sempre bem recebida, lá!

Pois é. As relações são sempre um tema que nos envolve com uma intensidade de tal forma superior que se torna impossível defini-las. É ousado analisá-las, sobre que contexto for, e sempre que o fizermos à racionalidade vai ser sobreposto o plano emocional... e lá vai a nossa teoria.

Não te conheço, não me conheces. Talvez por isso não tenha a menor necessidade de te mentir ou esconder nada. Simpatizo contigo, ainda que no silêncio. Continua a escrever, que só nos faz bem!

Beijos

Rita Mendes